22 janeiro 2007

Manual de utilização de WC's Públicos

Não posso deixar de vos informar .... hehehehehe

Cinco Técnicas que facilitarão a vida a quem necessitar forçosamente de se valer de uma sanita pública...

Técnica do Caçador: Também conhecida como Técnica do Homem Primitivo, esta técnica nasceu praticamente com o primeiro Homem. Recordemos que naqueles tempos primordiais não havia sanitas nem sequer ambientalistas, pelo que, o mundo era um lugar feliz e uma gigantesca e arejada casa de banho. Mais tarde, esta técnica viria a ser adaptada por – lá está – caçadores, que ao passarem muito tempo na mata se viam forçados a agacharem-se (primeiro atrás das sebes - até perceberem que havia silvas por ali - e mais tarde junto a árvores, imitando assim os seus perdigueiros). A estratégia de agachamento é a mesma mas devem lembrar-se que terão uma sanita por baixo.
Vantagem: Em nenhum momento o seu rabo entra em contacto directo com a sanita.
Desvantagem: No momento em que se encontrar a executar esta manobra não puderá deixar de se sentir um idiota. A percepção da idiotice piora ou melhora consoante o(a) interveniente tiver uma maior ou menor noção do ridículo.

Técnica de Windsurf: Técnica bastante utilizada por desportistas que não perdem uma ocasião para se exercitar. Consiste em agarrar na maçaneta da porta, colocar os pés na parede e flectir o corpo para trás.
Vantagem: Não estará realmente a praticar windsurf pelo que não será indispensável que haja vento; Se a porta não tiver fechadura ou trinco, como ocorre tantas vezes, com esta técnica estará a salvo da entrada de estranhos ao serviço.
Desvantagem: Método que apenas é possível de concretizar em casas de banho bastante apertadas e em que a sanita esteja a escassa distância da porta.

Técnica do Papel Higiénico: Como o próprio nome indica, consiste em forrar com papel higiénico, e com o maior número de camadas possível, todo o tampo da sanita. Atenção: apesar das compreensíveis preocupações com a cobertura de toda área envolvente do tampo, nunca se esqueça que terá de fazer muito bem as contas ao papel de forma a assegurar que lhe sobre o suficiente para a segunda metade da missão…
Vantagens: Este método é especialmente indicado para as situações que se afigurarem mais demoradas. O facto do utilizador se sentar permitir-lhe-á maior comodidade e em consequência pode aproveitar o esse tempo morto para ler a Dica da Semana, o folheto da feira dos enchidos ou até mesmo para escrever poesia erótica na porta do WC.
Desvantagens: Dada a natureza escorregadia do tampo da sanita, o papel pode muito bem deslizar para o chão deixando-o exposto a um número considerável de bactérias de terceiros. Além do mais, esta é a técnica mais dispendiosa. Pelo menos para os proprietários do espaço que estão a usar. Levar a cabo uma operação desta envergadura é coisa para custar um rolo inteiro…

Técnica do Poleiro: É a mais acrobática de todas. Levante a tampa, suba para cima da sanita, coloque os pés no sentido da porta e baixe-se o mais que puder.
Vantagens: Como estará posicionado a uma altitude considerável, o "mergulhador" pudera cair directamente na água provocando no reu rabo desagradáveis salpicos com água fria.
Desvantagens: O perigo que representa para a sua integridade física. É aquele que eu chamo o modelo de “Flexigurança”: para o executar é necessário alguma flexibilidade, equilíbrio e muito pouca consciência do que é estar em segurança.

Técnica do Baloiço: Consiste em colocar as mãos entre o tampo e a as pernas de modo a formar um banco unipessoal e intransmissível sobre a sanita. Esta técnica nunca foi testada por mim mas tive acesso a relatos de pessoas que me garantiram não quererem mais nenhuma. Não se preocupem, certificar-me-ei pessoalmente de que essa gente receba a sua medicação revista e aumentada…

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais ou menos tecnica mas o moral da "estoria" eh o mesmo:
La fora podes ser um heroi mas aqui cagas-te todo!

StalinLamp disse...

"nesse lugar sagrado
onde a vaidade se apaga
todo o cobarde faz força
e todo o valente se caga"
poeta anónimo

(ai q anónimo ñ pode ser... tá tudo fuddo)